segunda-feira, 2 de maio de 2011

                                   
                                    POINT BLANK EU RECOMENDO.....
É inevitável escrever essa upperview sem comparar Point Blank (PB) com o Combat Arms. Eu comecei a baixar o PB meio a contragosto, pensando que ele não iria superar o Combat Arms. E pouco a pouco fui descobrindo que eu estava enganado. Começando pelo download, de pouco mais de 400 mb. instalado bonitinho, fui criar uma conta e vi que basta fazer seu login da Ongame no jogo, já que ele está em Open-beta.
Dentro do jogo, existem os vários modos de jogo (dos quais explicarei os outros mais tarde), onde joguei bastante o Deathmatch que é o comum Time VS Time. Os times se baseiam em cores, sendo o azul a puliça e o vermelhos os “rebeldes”. Comecei com uma pistola, e logo fucei para comprar uma arma que preste. E minha surpresa: Diferente do Combat Arms, onde as armas você compra com um horário para expirar, no Point Blank é diferente, o que se encaixou perfeitamente no meu estilo casual: A arma que você compra é por uso. Você compra ela, e vem com direito à 100 usos. Jogou uma partida, vai pra 99. Jogou outra, vai pra 98. Isso é ótimo para casuais como eu, já que se você comprar a arma, jogar 5 partidas e semana que vem quiser jogar mais, ela ainda estará, com 95 usos. Mas ai temos também um problema: As armas são muito caras. Você tem que jogar muito para poder conseguir comprar uma. Cada partida você ganha algo em torno de 100-150 gold, e uma arma decente custa 5000. Ai você vê o quanto tem que jogar para poder se dar bem.
Fora isso, a loja ainda não está 100%. Só temos armas por enquanto, nada de enfeites, coletes, capacetes ou personagens. Mas como está em open-beta, logo deve sair esses itens.
Outra coisa que me chamou a atenção: Um sistema de missões dentro do jogo. Você vai completando as missões, como se fosse um treinamento, para ganhar exp, gold e condecorações. Mas ai tem um problema: Eu empaquei nessas missões, que são 95% muito fáceis e 5% praticamente impossíveis. Por exemplo: Mate 1 pessoa, dê um headshot, jogue uma granada de fumaça (que você sempre começa com ela) e (a difícil) mate alguém usando a sniper.  Não que seja difícil, mas se você acabou de gastar seu salário de 300 salas para comprar uma metralhadora, você fica incapacitado de comprar a sniper. Eu tive que pegar a sniper de um cara que morreu e ter a sorte de conseguir matar alguém antes de morrer, pois senão ela sumia. Logo depois, a próxima missão pedia a mesma coisa, mas usando uma sniper específica.
E sobre o sistema de exp: Você pode upar através de uma árvore de talentos, escolhendo quais skills você quer, sendo mestre de sniper, mestre nas pistolas, nos explosivos, etc, tornando assim cada personagem único.
Sobre os outros modos, existe um modo especial, onde você pode jogar sozinho contra bots, ou chamar seus amigos para matar esses personagens controlados pelo computador. Ele começa no modo fácil, e quanto mais você mata, mais vai ficando difícil. É bom pra treinar suas habilidades, e ganhar um dinheirinho extra.
Outro modo que eu gostei foi o modo destruição. Ele é aquele parecido com o do Counter Strike. Os rebeldes devem plantar uma bomba e a polícia deve impedir. Mas uma coisa que teve de diferente: No mapa que eu joguei, os rebeldes podiam subir em um helicóptero para dar cobertura ao pessoal que estava tentando plantar a bomba. A polícia poderia tentar derrubar o helicóptero utilizando um lança-míssil que se achava no telhado, dando assim uma vantagem.
Sobre os mapas, no Deathmatch eu não gostei muito. São mapas “clonados”, ou seja, o lado da polícia é igual ao lado dos rebeldes. Você pode sempre usar a mesma estratégia, independente do lado que você cair. Eles são praticamente iguais, até nos detalhes dos livros no chão ou nas propagandas na parede. Poderiam dar uma diversificação, para não parecer algo artificial. E existe uma feature bem legal, que dá um pouco de dinamismo no jogo: Os mapas são destrutíveis. Dê alguns tiros em uma parede e ela quebra, deixando um buraco pra poder mirar em seus inimigos.
E o sangue. Muito sangue. Tanto que o jogo é recomendado para 18 anos. Não tem aquela frescura do Combat Arms de por “eliminação” no lugar de morte. Se você atirou alguém, você matou ele, não eliminou. Entendo que a LUG! queria tornar o jogo acessível à todos, baixando a faixa etária do jogo para (acho que) 14-16 anos, mas nós sabemos que isso não vale nada. Tanto que aposto que em sites pornôs, 90% das pessoas fazem aniversário no dia 1 de janeiro de 1960. Não é porquê lá tá falando que só pessoas com mais de 18 podem jogar que só pessoas com 18 vão jogar. A Ongame sabia disso e deixou o jogo violento do jeito que deveria ser. E se algum pai vier reclamar, na hora que o filho criou a conta, ele tem que aceitar o termo falando que tem mais de 18. Então a culpa é do filho, não da Ongame.
E uma coisa que me deixou bem animado: Até onde joguei, ele tem 0% de hackers. Como o jogo é novo (ou pouco divulgado) AINDA não existe esses bots que estragaram o Combat Arms, tornando uma alternativa para quem quer jogar sem passar raiva.
Point Blank peita tranquilamente o Combat Arms, e em várias partes, até superando ele. PB se tornou uma ótima alternativa para quem quer diversão misturado com progressão, e apoia também os jogadores casuais como eu. Numa disputa, eu escolheria Point Blank como meu shooter, depois de avaliar muito. Mas se eles colocarem mapas mais elaborados e armas mais baratas, eu não pensaria duas vezes.

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